terça-feira, 20 de setembro de 2011

Regional da JUFRA/SP apresenta o novo Assistente Espiritual

O Secretariado Regional da JUFRA de São Paulo tem a alegria de apresentar e acolher o novo assistente espiritual, Frei Alexandre Patucci, OFM Conv. que está conosco desde setembro de 2011.
Seja muito bem vindo!!

Apresentação

Nascido em São Bernardo do Campo, SP em 27 de setembro de 1982, é frade religioso filho de Antonio Firmino de Lima e Ademilde Patucci de Lima. Com profissão temporária a 4 de fevereiro de 2009, é estudante do terceiro ano de Teologia, residente em Santo André, SP no Seminário Senhor do Bonfim.

Entrevista

Frei Alexandre, como foi seu chamado para ser franciscano? Que motivações o levaram a seguir este carisma mesmo sendo tão jovem?
"Não sei de onde, mas a imagem de S. Francisco sempre me cativou, ainda que minha família não fosse católica praticante. Depois da primeira comunhão, não participei mais da Igreja, e não queria nem fazer o crisma. Mas com 15 anos fui convidado a participar de um grupo de jovens. Acabei indo por insistência, e naquele encontro de grupo de jovens, e no momento de oração, que era no silencio, percebi que Deus era “Alguém” presente e vivo. Depois de tal encontro com Deus não me afastei mais da Igreja. Fui fazer o crisma, depois me tornei catequista, e no grupo de jovens assumi varias funções. Fazíamos muitas coisas no grupo de jovens, e entre varias experiências uma das mais marcantes foi a de ir ás ruas levar comida aos irmãos de rua. Porém, além disso, nos sentávamos para conversar e partilhar a vida com eles. Com isso, e muitas outras coisas no trabalho na Igreja, sentia a necessidade de me entregar mais. Não pertenço à paróquia franciscana, e nem conhecia os frades. Quando eu estava no terceiro colegial, soube de um cara de outra sala que dizia querer ser padre. Fui falar com ele. E nos tornamos amigos, parte do mesmo grupinho do colegial. Ele me convidou para ir fazer encontro vocacional com os frades Conventuais em Santo André. Morávamos na cidade vizinha: São Bernardo. Não hesitei ao saber que eram “franciscanos”! Comecei fazer os encontros, mas parei. E ele entrou na fraternidade, será ordenado esse ano. Dois anos depois voltei aos encontros e ingressei na Ordem em 29 de Janeiro de 2004 com 21 anos. Com certeza o que contou para ingressar na Ordem franciscana, foi a imagem de S. Francisco que sempre me encantou!"
O que conhece e como conheceu a JUFRA?
"Ouvi falar da JUFRA quando era postulante em Curitiba, pois havia uma fraternidade pequena perto do Convento. Mas como nessa época não fazíamos pastoral, só tínhamos o contato com eles como tínhamos contato com as pessoas da paróquia quando íamos à missa. Era etapa inicial de formação. Depois passei a ter mais informação quando me aproximei da OFS devido estar como assistente espiritual. Ai surgiu o interesse de conhecer mais tanto a OFS e a JUFRA."
Quais são suas perpectivas, objetivos e propostas para esse trabalho a nível regional com a JUFRA de São Paulo?
"Como eu disse, conheço pouco e meu primeiro objetivo, antes de tudo é poder conhecer mais e partilhar experiências nesse belo carisma que nos faz irmãos. Por isso minha proposta inicial é simplesmente estar disponível o máximo possível para estar junto e caminhar junto e assim ir aprendendo e ajudando naquilo que posso."   

A Igreja Católica da América Latina fez a opção pelos jovens e pelos mais pobres, portanto, que leitura você faz da juventude, e desta opção, hoje, em nível familiar, sócio-político e eclesial?
Como comunicar o Evangelho de Jesus Cristo a esta – com esta – juventude?
"Essa opção da Igreja pelos jovens tem o seu sinal visível na Jornada Mundial da Juventude que tem sido realizada a vários anos pela Igreja e cuja próxima será em nossas terras brasileiras.
Falar de juventude hoje é muito complexo, pois vivemos numa sociedade heterogênea. Há muitas opções, situações diversificadas, muitos caminhos dos mais variados possíveis, e acho que o jovem sempre busca uma identidade em algo que o fascine. Por isso o Evangelho deve ser comunicado com fascinação, alegria e entusiasmo, e também com “radicalidade” (ou seja, algo que tem fundamento, “raiz” e seja significativo”). A radicalidade de Francisco em viver o Evangelho com alegria certamente foi o que cativou tantos jovens a o seguirem."
Frei, nesse começo de caminhada deixe sua mensagem para os jufristas:
A vocação franciscana é encantadora e “jovial”. Em Francisco temos um “modelo” ímpar para o seguimento do Evangelho com alegria na construção da Paz. Homens e mulheres de todas as nações, religiões, e mesmo ateus admiram e respeitam Francisco. Seguimos, portanto uma vocação que encanta! Essa consciência e reverencia por tal vocação que nos foi dada deve-nos entusiasmar à seguir em frente com nossos desafios, limitações, alegrias e tristeza, na vivencia da fraternidade e do amor nos passos do jovem de Assis, como jovens franciscanos!!

Em vocês jovens, a jovialidade e a alegria do carisma franciscano deve resplandecer!
Que Francisco e Clara interceda por toda JUFRA sempre!

Amém!

Nenhum comentário:

Postar um comentário