sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude 2013


Acabou de ser anunciado o hino oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, durante a festa “Aventura da Cruz”, no Rio de Janeiro! No dia em que a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz, o hino “Esperança do Amanhecer!”, composto pelo padre José Cândido, da Arquidiocese de Belo Horizonte, foi divulgado.

Os hinos das Jornadas representam sempre um dos grandes marcos dos encontros mundiais da juventude com o Santo Padre e desta vez não será diferente: com letra e melodia simples, a música vai conduzir os jovens do mundo inteiro que participarão da JMJ, no ano que vem, em momentos de oração, convivência e, principalmente, para que sejam impulsionados a corresponder ao apelo de Cristo, contido no tema da JMJ de 2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).

Além disso, a letra do hino, inspirado na natureza do Rio de Janeiro e no Cristo Redentor, um dos principais pontos turísticos da capital fluminense, leva o jovem a meditar sobre sua pertença a Cristo e o amor de Deus que sustenta e garante a fidelidade do cristão, conforme indica o hino.




HINO "ESPERANÇA DO AMANHECER"

(Hino Oficial da JMJ Rio2013)

Sou marcado desde sempre
com o sinal do Redentor,
que sobre o monte, o Corcovado,
abraça o mundo com Seu amor.

(Refrão)

Cristo nos convida:
"Venham, meus amigos!"
Cristo nos envia:
"Sejam missionários!"

Juventude, primavera:
esperança do amanhecer;
quem escuta este chamado
acolhe o dom de crer!
Quem nos dera fosse a terra,
fosse o mundo todo assim!
Não à guerra, fora o ódio,
Só o bem e paz a não ter fim.

Do nascente ao poente,
nossa casa não tem porta,HIN
nossa terra não tem cerca,
nem limites o nosso amor!
Espalhados pelo mundo,
conservamos o mesmo ardor.
É Tua graça que nos sustenta
nos mantém fiéis a Ti, Senhor!

Atendendo ao Teu chamado:
"Vão e façam, entre as nações,
um povo novo, em unidade,
para mim seus corações!"
Anunciar Teu Evangelho
a toda gente é transformar
o velho homem em novo homem
em mundo novo que vai chegar.

Hino da Jornada Mundial da Juventude 2013

Festa da Exaltação da Santa Cruz - 14 de setembro

 

Quase na metade do mês de setembro vivemos a alegria da grande festa da exaltação da cruz do Senhor. A antífona de entrada da missa, tirada de Romanos, exprime bem o sentido profundo desta comemoração: “A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está a nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou” (Fl 6,14).
Cruz, instrumento de suplício: uma madeira mais longa na vertical e a outra, mais estreita, na horizontal. Castigo para os condenados! Antes de ser cruz a árvore frondosa era balançada pelo vento e seu verdor encantava os olhos dos passantes. As árvores dos bosques e das florestas é que oferecem a mataria prima da cruz. Um lenhador derrubou uma ou duas árvores, um entendido em carpintaria fez o encaixe…
Com o desenrolar-se dos fatos da vida de Jesus as autoridades de Jerusalém chegaram ao consenso de que esse Jesus não podia continuar a viver. Deveria ser sacrificado. Os acontecimentos se precipitam. Ele carrega a cruz, é nela pregado e levantado da terra. Ele é tido como alguém que pratica o mal, um malfeitor. Não convinha que continuasse a viver. Jesus experimenta toda sorte de sentimentos na precipitação dos acontecimentos. Vive dura solidão. Vê-se despojado de suas vestes. Não tem a quem apelar. O Pai, que a tudo assiste parece mudo e indiferente. Aquele que havia aprendido a trabalhar com madeira está deitado e preso ao madeiro.
Desde a nossa infância fomos aprendendo que não se pode separar Cristo da cruz. Ele, contorcendo-se de dor, resume no gesto de sua morte, toda a sua vida: uma existência dada. Dá sentido ao fato de morrer. Morte na filial obediência e no intuito de dar vida para os outros. Literalmente, ali, na cruz, ele é o grão de trigo que vai ser jogado à terra. Depois da cruz de Cristo muitos outros crucificados foram assumindo suas cruzes, na esteira do patíbulo da sexta-feira das trevas e da luz. Cristo continua morrendo nos inocentes condenados, nas mulheres abandonas pelos maridos, nas crianças sem pai e sem mãe que vagueiam pelos campos de refugiados de países da África, em todos esses que são assaltados e espancados no santuário de suas casas, nos que dão a vida pelos outros.
Assim, exaltamos a cruz do Senhor e respeitamos todos os que na esteira do Crucificado do Gólgota estão unidos a ele.
Terminamos esta reflexão com parte do Prefácio da Missa que fala de vitória da cruz: “Puseste no lenho da cruz a salvação da humanidade para que a vida ressurgisse de onde a morte viera. E o que vencera na árvore do paraíso, nas árvore da cruz fosse vencido”


Frei Almir Ribeiro Guimarães

JUFRA das Chagas marca presença no Grito dos Excluídos em São Paulo


Em sintonia com o 18° Grito dos/as Excluídos/as realizado em todo Brasil e 16° realizado em São Paulo, no dia 7 de setembro de 2012, a Fraternidade JUFRA das Chagas esteve presente no evento que começou as 8h com a Santa Missa na Catedral da Sé e em seguida participaram da apresentação cultural realizada pelos indígenas Pankararu e da encenação da equipe de mística do Grito, que mostrou várias injustiças sociais, como a falta de moradia e como o Estado atua, excluindo as pessoas mais necessitadas e favorecendo por interesses a outros grupos.


Dando continuidade prosseguimos em caminhada em direção ao Parque da Independência junto com os movimentos e representações sindicais e populares. Durante a caminhada os representantes dos grupos puderam manifestar-se e os jovens da JUFRA gritaram por Justiça Social e Ambiental e em defesa da garantia dos direitos sociais, gritando por atenção especial ao crescimento da população dos irmãos moradores de rua.


"Todos temos direitos a moradia, a saúde, ao transporte público de qualidade, a alimentação, a vida. O Estado que queremos ter precisa estar a serviço da nação e da população".

"As pessoas passam e vêem os irmãos amontoados morando na rua, mas onde estão os direitos?".

"Não podemos nos calar diante de tanta exploração dos recursos naturais e da cultura do consumismo, sendo mascarado com a tal estória de economia verde".

A Fraternidade reuniu-se também num encontro anterior em preparo a participação do Grito dos/as Excluídos/as, realizando uma formação sobre o tema e como é importante a conscientização e atuação da Juventude Franciscana.



Maria Aparecida Brito, OFS/JUFRA
Subsecretária Local de Formação e DHJUPIC
Fraternidade JUFRA das Chagas

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Jufra do Brasil realiza o 2° Encontro Nacional de Formadores e 1° Encontro Nacional de Animadores Fraternos

Entre os dias 07, 08 e 09 de setembro do corrente ano, na Chácara São Francisco, em Brasília/DF, aconteceu o 2º Encontro Nacional de Formadores e o 1º Encontro Nacional e Animadores Fraternos. Tendo como tema principal: FORMAR E ANIMAR A JUFRA QUE QUEREMOS SER. 


Contamos com a presença de 36 irmãos entre eles estiveram presentes os seguintes regionais: Norte 3 (Pará Leste), Nordeste A1 (MA), Nordeste A2 (CE/PI), Nordeste B1 (PE/AL), Nordeste B2 (SE), Sudeste 1 (MG), Sudeste 2 (SP), Sudeste 3 (RJ/ES), Sul 1 (PR), Sul 3 (RS), Centro e Oeste. O Secretariado Fraterno Nacional esteve representado, por Alex Sandro Bastos Ferreira, Secretário Nacional, Mayara Ingrid de Souza, Formadora Nacional, Emanuelson Matias (Elson), subsecretário nacional de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação (DHJUPIC), Douglas Soares, subsecretário nacional de Ação Evangelizadora, Gleice Francisca Pereira da Silva, subsecretária nacional de infância, micro e mini franciscanos, Wigna Jales de Lira, Animadora Fraterna Nacional e Frei Miguel da Cruz, Assistente Nacional. Ressaltamos que a metodologia utilizada foi o método VER, JULGAR e AGIR. 

O encontro teve inicio na tarde da sexta-feira (dia 07/09) com a oração de abertura, seguido da dinâmica de apresentação. Iniciando com o momento VER, trabalhamos as seguintes temáticas: “Realidades e Desafios das juventudes”, coordenado por Thiesco, Secretário Nacional da Pastoral da Juventude e logo após foi apresentada a Análise de Conjuntura da realidade formativa dos regionais, conduzido pelos Formadores Regionais.


 Na manhã do sábado (dia 08/09) deu-se continuidade a Análise de Conjuntura da realidade formativa dos regionais. A seguir, foi trabalhado o momento JULGAR onde foram realizados estudos em momentos específicos, sendo discutido com os Formadores o tema: Aprofundamento da Carta de Guaratinguetá: “A Jufra que queremos ser”, tendo como assessor, Frei Wellington Buarque, OFM. E com os Animadores, Documento do CIOFS: “Líneas guía para La Animación Fraterna” (diretrizes para a animação fraterna), tendo como assessora, Wigna Jales. Na parte da tarde, houve Grupos de Discussão: Revisitando/Revisando as Diretrizes de Formação da JUFRA do Brasil. Divididos em três grupos onde se discutiu a etapa de iniciantes, a Formação Básica da JUFRA e a Etapa de Formação Franciscana. Cada grupo respondia os seguintes questionamentos: O que está faltando e quais as novas ideias. Momento de grandes discussões e novas propostas dando ênfase e concretizando-se no Momento Agir: direcionamentos e encaminhamentos práticos a partir das temáticas do encontro, tendo como moderadora Mayara Ingrid. 

Á noite, tivemos um convívio fraterno, com músicas e comidas, preparadas com carinho pelo regional anfitrião. Na manhã do domingo, iniciamos com a Celebração Eucarística, celebrada pelo Frei Miguel da Cruz, Assistente Nacional. Retornando a plenária com a temática, JUFRA em ação: 5ª Semana Social Brasileira, Grito dos/as Excluídos/as, Cúpula dos Povos, tendo como assessores, Elson Matias, Thiesco, e Pe Ari. Finalizamos, com as conclusões, agradecimentos e avaliação do encontro.



O REGIONAL DA JUFRA DE SÃO PAULO ESTEVE PRESENTE NO ENCONTRO COM A FORMADORA PAULA BRITO E O ANIMADOR FRATERNO ERIC GONÇALVES. 
RETORNANDO ANIMADOS E RENOVADOS PARA A MISSÃO.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Presença Franciscana na Jornada Mundial da Juventude 2013



EXPLICAÇÃO DA LOGO
O traçado na cor marrom representa o Pão de Açúcar, ponto turístico conhecido mundialmente, e faz alusão à cidade do Rio de Janeiro, sede da JMJ. Junto à forma do Pão de Açúcar, um traçado oval, também na cor marrom, forma a silhueta de São Francisco, o inspirador do movimento franciscano. A imagem de São Francisco se completa com o sol representado logo acima de sua cabeça, simbolizando a sincera santidade e a afinidade de Francisco com as criaturas de Deus. A cruz, em amarelo, remete à JMJ. A pomba, na cor azul, como se estivesse saindo da mão de Francisco, simboliza a missão de todos os que anunciam o Evangelho, como anunciadores da “Paz e do Bem”
FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA E FRANCISCANA
O envio apostólico “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19), que inspira a Jornada Mundial da Juventude, só é se concretiza a partir de uma real experiência de Deus. Desejoso em seguir o Mestre, o discípulo deve “embriagar-se de amor divino para depois levar ao mundo esse grande vinho da alegria”. E não há dúvida de que, entre tantos santos e santas, Francisco de Assis aponta um caminho inspirador para a experiência concreta do encontro com o Senhor. Francisco sente-se enviado e também envia seus irmãos como mensageiros da paz.
No seu Testamento, chega a dizer: “Como saudação, revelou-me o Senhor que disséssemos: ‘O Senhor te dê a paz’” (Test 23). É saudação missão. “Enviou dois a dois com a incumbência de anunciarem a paz: ‘Ide, queridos irmãos, ide dois a dois ao mundo e anunciai ao homem a paz’” (1Cel 29). Essa saudação, mais adiante, foi condensada na forma “Paz e Bem”, tão difundida até os dias de hoje. O ideal franciscano não é patrimônio exclusivo dos seguidores diretos do Santo de Assis, mas diz respeito a todos que reconhecem em São Francisco uma inspiração para vida do discípulo de Cristo. O discípulo missionário que toma para si como inspiração o carisma franciscano compromete-se existencialmente a encarnar, a tornar viva e eficaz a Paz de Cristo anunciada e vivida por Francisco.
USO DA LOGOMARCA
A logomarca Franciscanos na JMJ é de uso livre e irrestrito. Pode ser reproduzida em quaisquer meios de comunicação e divulgada em todas as mídias. Podem ser ainda produzidos materiais promocionais e de divulgação, como camisas, bonés, chaveiros etc. A única exigência é que seja respeitado o projeto original.
VEJA TAMBÉM:
VERSÃO EM ESPANHOL
VERSÃO EM INGLÊS

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

♪♫ Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população! ♪♫


Fraternidades de JUFRA do Regional de São Paulo 

VAMOS TODOS PARTICIPAR DO 
GRITO DOS EXCLUÍDOS!!!




♪♫ Queremos um Estado a serviço da nação
Que garanta direitos a toda população
É a luta popular, e o povo de braço erguido
Vamos todos participar do Grito dos Excluídos ♪♫ 

Pelos direitos lutamos - Música do Grito dos Excluídos 2012



Por Jadir Bonacina

Queremos um Estado a serviço da nação
Que garanta direitos a toda população
É a luta popular, e o povo de braço erguido
Vamos todos participar do grito dos excluídos

Educação, soberania alimentar
Direito a cidadania e sem violência as mulheres
Alimento saudável, casa para morar
Esse é o projeto popular

Dia 7 de setembro é dia de lutar
Defender a nossa pátria pra vida melhorar
Em todos os lugares cantando junto
Veremos o Brasil que nós queremos

Toda essa riqueza vai para o bolso de alguém
Água, energia, florestas é mercadoria e não bem
Queremos vida melhor mas sem trabalho não tem
Mas todo este lucro é para que e para quem?

www.gritodosexcluidos.org



JUFRA presente no 18° Grito dos Excluídos




SECRETARIADO FRATERNO NACIONAL DA JUFRA DO BRASIL
Subsecretaria de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação
www.jufrabrasil.org – www.dhjupic.blogspot.com
Largo São Francisco, 173 – Centro – São Paulo / SP – CEP: 01005-010


Ofício 02/2012

A/C: Fraternidades Regionais e Locais

Assunto: Grito dos Excluídos e Excluídas 2012

“A Sabedoria grita pelas ruas e levanta a voz nas praças.
Ela grita no burburinho da cidade e anuncia nas praças públicas.”
(Provérbios 1, 20-21)

Santa Rita-PB, 10 de Agosto de 2012.
Festa de Santa Clara de Assis.

Irmãs e irmãos da JUFRA do Brasil,

Paz e Bem!

Já está bem próximo de nós o 18º Grito dos Excluídos e Excluídas! De 01 a 07 de setembro, inúmeros movimentos, organizações, pastorais, grupos e Comunidades mobilizam-se nas mais diversas formas em todos os estados do Brasil.

Nestes 18 anos de Grito, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vem incentivando, por meio da Comissão para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, todo o Povo de Deus a se engajar nesta luta em defesa da “Vida em Primeiro Lugar”.

Em 2012, em sintonia com a Campanha da Fraternidade, a Cúpula dos Povos na Rio+20 e a 5ª Semana Social Brasileira – processos e atividades em que a JUFRA também participa e contribui – o lema que dá norte ao nosso Grito é: “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!”

Nós, da Juventude Franciscana do Brasil, temos marcado cada vez mais presença, ativa e participativa, nestes espaços onde podemos testemunhar a nossa vocação profética. É a hora onde “(...) reafirmamos ser presença desafiadora na sociedade, inserindo-nos no meio popular e assumindo-o, através da relação entre fé e vida, celebração e compromisso, humanidade e tecnologia.” (Carta de Guaratinguetá: A JUFRA que queremos ser!)

Portanto, junto à Igreja no Brasil, em nossas Comunidades, Paróquias e Dioceses, e junto aos movimentos e organizações sociais e populares, nos estados e municípios, nós jovens franciscanos e franciscanas, somos convocados mais uma vez engrossar o eco do Grito dos/as Excluídos/as. E é para isso que enviamos a vocês este Ofício, como um gesto de confirmação e incentivo à vida fraterna e engajada de vocês, irmãos e irmãs, no amor ao Deus do Povo, a serviço do Povo de Deus.

Fiquem firmes na fé e na esperança, pois “Vocês são uma carta de Cristo” (2Cor 3,3a)


Seus irmãos,
Alex Sandro Ferreira Bastos
Secretário Fraterno Nacional (Presidente) da
Juventude Franciscana (JUFRA) do Brasil

Emanuelson Matias de Lima (Elson)
Subsecretário Nacional de DHJUPIC da
Juventude Franciscana (JUFRA) do Brasil



JUFRA das Chagas realiza o Despertar Franciscano, reunindo mais de 60 jovens




Neste domingo 26/08, aconteceu o Despertar Franciscano realizado pelos jovens da Juventude Franciscana das Chagas de São Paulo localizado no Largo São Francisco, região centro da cidade. Tendo a participação de mais de 60 jovens de várias regiões e cidades vizinhas da capital, entre elas, Santos, Guarujá, Hortolândia, Sorocaba, Pindamonhangaba, Jacareí, Cotia, Guarulhos, Carapicuíba, Santo André, São Bernardo e Mauá. Além, de irmãos(ãs) religiosos(as) de congregrações Franciscanas, da TOR, OFM e OFS.


Um dia especial dedicado à convivência e partilha a partir do exemplo do santo de Assis. Com o tema “Francisco, o mundo tem saudades de ti”, o objetivo do encontro foi apresentar a vida desse santo através de apresentações, filme, dinâmica e reflexões, onde os jovens puderam perceber que existe um modo diferente de vida. Sim, temos essa opção, pois como há mais de 800 anos o então jovem de Assis, também escolheu por transformar sua vida, seguindo o Evangelho de Jesus Cristo. E Para nós qual a realidade de mundo, de jovem, de sociedade que podemos transformar?




Essa escolha é fundada na palavra de Deus, mas quem disse que seria fácil
segui-lá. Jesus já dizia aos apóstolos "Quem quiser me seguir, tome a sua cruz". Muitos desistem e permanecem perdidos, no entanto "A quem iriamos nós Senhor, só tu tens palavras de vida eterna". Os jovens principalmente não querem estar perdidos, ao contrário buscam, tentam, caem e levantam-se. Com Francisco, não foi diferente, ele conseguiu deixar o testemunho de vida que até hoje conquista tantos e tantos jovens, adultos, homens e mulheres - "Amor aos irmãos e a todas as criaturas", Louvai e bendizei ao Senhor.

Ao término do encontro Frei Alvaci Mendes da Luz, OFM (assistente espiritual) realizou a Celebração Eucarística, bem franciscana com todos ao redor do altar. Após, foi apresentado a fraternidade JUFRA das Chagas que é composta por jovens que se comprometem a viver o carisma Franciscano nos dias e na sociedade de hoje, na família, escola, faculdade, trabalho, no lazer... onde estiverem, esse jovens buscam levar o compromisso de uma vida simples, alegre, de doação pelo irmão e o próximo.


Quem disse que é fácil viver o Evangelho? No entanto, é mais suave, mas alegre, quando temos irmãos, companheiros de caminhada, pois juntos vamos mais longe no caminho que termina no céu!

"CERTOS MOMENTOS QUANDO BEM VIVENCIADOS E SENTIDOS SÃO ETERNOS, SÃO INESQUECÍVEIS, SERÃO GUARDADOS PARA SEMPRE NO CORAÇÃO E NA MEMÓRIA
Pois é.... EU VIVI." Cris Afonso (ajudante na cozinha)

“O Despertar foi uma verdadeira bênção! Família linda a JUFRA. Espero que Deus prepare mais e constantes encontros entre vocês e nós”. Pedro Henrique (participante de Cotia)

“Boa noite!!!! Uma linda tarde no Despertar Franciscano... momento de descontração e de fraternidade. Isso sim, não tem preço...
PS: Ser franciscana é bom demaisss!!!” Larissa Nascimento (Irmã da Congregação Franciscanas Missionárias de Assis)

“Parabéns, vocÊs conseguiram resumir, Francisco naquele encontro e me convenceram do quanto é bom ser Jufrista!! Preciso ser Jufrista não tem mais jeito, a paixão por Francisco me arrebatou”. Bruna Oliver (participante de Sorocaba)

Veja mais fotos aqui!
Maria Aparecida P. Brito
OFS/JUFRA





terça-feira, 4 de setembro de 2012

Santa Rosa de Viterbo

Virgem da Terceira Ordem (1234-1252). Canonizada por Calixto III em 1457.

Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura.

Envolta por antigas tradições e sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e incomum. Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças, convertendo multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava.

No ano de 1247 a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais.

Em 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de março de 1252, sem agonia, ela morreu.

No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta cerimônia a Santa só foi “canonizada” pelo povo, porque curiosamente o processo nunca foi promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi “canonizada” pelo povo.

Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana . No Brasil ela é A Padroeira da JUFRA (Juventude Franciscana). Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.

Postado: http://www.franciscanos.org.br/