sexta-feira, 29 de junho de 2012

JUFRA e PJ participam de manifestação em defesa da Vida e contra Belo Monte

Utilizado o próprio corpo como instrumento visual de protesto, milhares de pessoas voluntárias de todo o mundo e presentes na Cúpula dos Povos, entre estas jovens da JUFRA e da PJ, participaram de uma manifestação nas areias do Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, ao meio dia de 19 de junho.
Deitados ou sentados, as pessoas formaram a figura de um indígena erguendo a mão ao sol e a frase RIOS PARA A VIDA, como forma de protesto contra Belo Monte e todos os grandes projetos que estão ameaçando a vida, e em solidariedade aos povos em luta pela Justiça Ambiental em todo o mundo.
A manifestação foi concluída com uma oração coordenada pelos indígenas da região do Xingu, numa abertura inter-religiosa, clamando por todos os sofredores e sofredoras do mundo inteiro, inclusive a própria Mãe Terra, ameaçada e ofendida. Por fim, todos foram convidados a abraçarem no mínimo dez pessoas que não conheciam, desejando a outro a bênção e a paz e entre os povos da Terra.
Para mais informações sobre a luta dos povos do Xingu, sobretudo contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, acesse o site do Movimento Xingu Vivo Para Sempre: http://www.xinguvivo.org.br/

Fonte:http://dhjupic.blogspot.com.br/2012/06/jufra-e-pj-participam-de-manifestacao.html

JUFRA e PJ promovem Roda de Diálogo com a CNBB na Cúpula dos Povos

Reunindo jovens de vários estados do Brasil, a JUFRA e a PJ promoveram uma Roda de Diálogo na manhã do dia 19/06, durante a Cúpula dos Povos, debatendo diversos temas relacionados ao processo da 5ª Semana Social Brasileira, entre eles: Juventude, Ecologia, Participação Popular, Estado e Não à Economia Verde.

A 5ª Semana Social Brasileira (2011-2013), promovida pela CNBB, tem como tema “A participação da sociedade no processo de democratização do Estado – Estado para quê e para quem?”, e está ocorrendo de forma simultânea por todo Brasil – em paróquias, pastorais, organismos, e em movimentos sociais da sociedade civil organizada.
A Roda de Diálogo foi coordenada por Alessandra Miranda, integrante da Cáritas Brasileira, e foi iniciada com todos os presentes escrevendo espontaneamente em cartazes “o Estado que temos” e “o Estado que queremos”. Em seguida, Pe. Ari Antônio, assessor da Comissão da CNBB para o Serviço da Justiça, da Paz e da Caridade, explicou o processo da 5ª SSB e motivou a JUFRA e a PJ a se envolverem ainda mais com as discussões propostas. Logo após, Francisco Vladimir, assessor de comunicação da 5ª SSB, repassou as informações sobre a divulgação e articulação da SSB, com enfoque para o site: http://www.semanasocialbrasileira.org.br/ e-mail: ssbcomunicacao@cnbb.org.br e face: http://www.facebook.com/pages/Semana-Social-Brasileira/291476260908470%20
Para fomentar o debate, foram apresentados três depoimentos provocativos, relacionados à questão da democratização do Estado: Paulinha Grassi (RS), membro do Conselho Nacional de Juventude-CONJUVE pela PJ, sobre a participação da juventude no controle social das políticas públicas; Thiesco Crisóstomo (PA), secretário nacional da PJ, sobre política, governo e a violência e extermínio de jovens; Elson Matias (PB), integrante do Secretariado Nacional da JUFRA, sobre a Rio+20 e a Economia Verde.

Seguiram-se com o debate sobre as realidades locais relacionados com os processos de injustiça ambiental e as lutas pela justiça ambiental, sobretudo com a Juventude, os povos indígenas e atingidos pelos grandes projetos.

A atividade foi concluída afirmando aquilo que foi cantado e dançado no toré indígena do povo Xucuru do Ororubá (Pesqueira-PE): “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro!”

Fonte: http://dhjupic.blogspot.com.br/

JUFRA E PJ presentes no Acampamento das Juventudes da Cúpula dos Povos

Umas das experiências mais interessantes realizadas durante a Cúpula dos Povos foi a presença e participação da JUFRA e PJ no Acampamento das Juventudes que agregou uma diversidade enorme de movimentos e organizações de juventudes de vários países.
Na abertura do acampamento, dia 15 de junho, as 150 organizações presentes no Território das Juventudes na Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental deliberaram coletivamente todos os aspectos políticos e estruturais do acampamento, instalado no campus da URFJ da Praia Vermelha, na Urca.

As decisões relacionadas à convivência e dinâmica do acampamento e do espaço, assim como os posicionamentos referentes a questões políticas, foram encaminhadas durante as rodas de cooperação realizadas todas as noites pelos acampados. Já as tarefas foram operacionalizadas por brigadas de autogestão: de território; de saneamento; de cultura, mística e formação política; de comunicação; e de saúde.
Esta forma de organização trabalhou com os problemas do território, como os atrasos dos ônibus que transportavam as caravanas faltam de espaço, água para o banho e de banheiros suficientes. Além destas questões, outras limitações impostas pela prefeitura do campus da Universidade que prejudicam a qualidade de vida durante a permanência no Rio de Janeiro, além da efetiva participação e articulação das juventudes.

Corresponsabilização
Até a abertura do Território estes aspectos estavam por conta das cerca de 40 organizações que formaram o Enlace das Juventudes, que formou uma articulação de coletivos, redes e organizações de juventudes brasileiras e internacionais. Teve caráter político e operacional e foi criada com o objetivo de negociar e viabilizar o território das juventudes junto ao Grupo de Articulação da Cúpula dos Povos.

O Enlace conduziu o processo de formulação das contribuições das juventudes na Cúpula, mas o Território das Juventudes foi um espaço politicamente livre e autogestionado. E todas as organizações integrantes do Enlace e recebidas no Território das Juventudes são autônomas e responsáveis pelos seus atos e posicionamentos não debatidos e coletivamente decididos nas rodas de cooperação.
O espaço abrigou cerca de 2500 jovens, presentes no Rio de Janeiro com o intuito principal de manifestar suas posições antagônicas ao processo oficial da Conferência de Desenvolvimento da ONU.

JUFRA e PJ participam da Convergência do Enlace das Juventudes da Cúpula dos Povos


Na primeira convergência das juventudes, coletivos afirmam que não é possível pensar em sustentabilidade sem garantir direitos básicos e equidade social

Realizada no dia 16 de junho na tenda 4, no Aterro do Flamengo, os presentes dividiram-se para tratar do seguinte tema: Direitos por justiça social e ambiental . No primeiro momento, foi exposto o tema e logo em seguida o grupo maior foi dividido em pequenos grupos nos quais as pessoas apontaram as causas estruturais, as soluções e a agenda da realidade.
Após a pontuação individual, cada um apresentou seus questionamentos e os mesmos foram verticalizados, construindo socialmente possíveis soluções para uma sociedade mais igual onde toda a população tem a mínima dignidade necessária para que assim se possa pensar em sustentabilidade. E esta, não como um tema atrelado apenas a disciplinas como Biologia nas escolas, mas com uma interdisciplinaridade que é necessária para que haja uma maior mobilização dos jovens e da sociedade de maneira geral. Gerando, portanto, maior participação social nas políticas.

Cada grupo sintetizou todas as suas ideias e representantes dos mesmos, apresentaram para todos a sistematização dos pontos anteriormente conversados, entre tantas coisas, algumas questões foram por demais ressaltadas, assim como, educação, sendo ela hoje cheia de defeitos, mas que se tornando de qualidade ela pode virar um das soluções, bem como, tornar ainda mais popular as articulações, criação de fóruns sociais, também com a finalidade de fomentar a tomada de consciência por parte da juventude, para que se perceba a extrema relevância existente em temas inerentes a realidade vivenciada

Enfim, estas sistematizações foram entregues ao GT (grupo de trabalho) metodologia, e foi transformado em documentos lidos durante as grandes Assembleias da Cúpula dos Povos.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Primeiros Passos Mini Jufra (Fraternidade Valongo - Santos)

Em uma reunião de secretariado, com a presença do Andre (Animador Fraterno Local) ,foi comentado sobre a Pastoral da Criança, e da necessidade que eles estavam passando sendo a principal que tivesse uma pessoa para fazer a recreação e animação Foi ai que me prontifiquei a ser responsável deste projeto que iria me ajuda nos meus trabalhos na minha subsecretária (Infância, Mini e Micro Franciscanos).
Daí por diante fizermos uma reunião, onde perguntei quais eram as ideias que os irmãos da fraternidade tinham em mente para p desenvolvermos deste projeto, citamos vários mais os principais foram as atividades recreativas (brincadeiras, pinturas, massinhas, desenhos, leituras, etc.)Aos poucos estou conhecendo as crianças e estudando os tipos de comportamentos de cada uma.

Cada sábado é diferente do outro. Sinto a ansiedade das crianças quererem ir para brincarmos. O prazer é recíproco, pois sinto vindo delas a alegria e satisfação de estar ali. Eu e Juliana (Secretaria fraterna) estamos a frente deste projeto, achamos muito importante o resultado deste projeto, que nos ajuda, da mesma forma a trazer a satisfação pessoal.

Hoje o nosso objetivo é progredir com mais atividades, como por exemplo: videoteca com vários temas. Para falar o que sinto é difícil, por que quando estou com eles e como se vira-se criança novamente. Percebi que o carinho e o amor dos voluntario é múltiplo, cada um fazendo sua parte, uns fazendo recreação com as crianças e outros preparando as refeições.

Quando a criança tem oportunidade de ver ideias, sentimentos, atividades e história sendo transmitida de forma escrita ou interpretada, isso desperta sua curiosidade, sua vontade de aprender. As atividades de desenhar, além de aumentar a sua criatividade e a coordenação motora também ajudam na sua alfabetização, pois ela aprende que pode se comunicar, contar alguma coisa não só por meio da palavra e sim também pelo desenho.

Fraternalmente,
Vanessa Teles
Subsecretária Infância, Micro e Minis Franciscanos - JUFRA Valongo




segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tarde Franciscana – Inicio dos trabalhos da Mini JUFRA (Mauá/SP)


Aconteceu no dia 19 de maio de 2012 na paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Mauá – SP, a 1ª Tarde Franciscana, com intuito do iniciar os trabalhos com a Mini JUFRA, organizado pela fraternidade de OFS da paróquia.  

Frei Admilson Lopes Conv, conhecido por Frei Neguinho, iniciou contando a historia de São Francisco, que foi apresentada de uma maneira simples para que as crianças entendessem e em cada parte, foi chamando algumas crianças para que encenassem a Vida deste Santo.



Foi falado também sobre a vida e o 8º centenário de Santa Clara de Assis.

subsecretária do Distrito I e II do Regional da JUFRA de São Paulo, Daniela Sabino também estava presente neste encontro.

 Foi um momento de convívio fraterno, onde a semente foi lançada para que, através da Mini JUFRA, as crianças possam viver em fraternidade o carisma franciscano!


Paz e bem!
Palloma Santos – Comunicação JUFRA das Chagas/SP










quinta-feira, 7 de junho de 2012

Origem da festa de Corpus Christi


Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e nos Vinhos consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.

               Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de 
Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em Carne e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:
A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. Todas as células e glóbulos continuam vivos.
A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

           A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Cristo e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui, na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

          O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. 
Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!

Felipe Aquino



domingo, 3 de junho de 2012

Visita Fraterna e Capitulo Eletivo Fraternidade JUFRA Frei Leão - Franca

Nos dias 26 e 27 de maio de 2012 houve a Visita Fraterna-Pastoral e Assembleia Eletiva na Fraternidade Frei Leão na cidade de Franca, presidia pelo irmão Douglas Nascimento, secretário fraterno do Regional de São Paulo e o Frei Alexandre Patucci Conv, assistente espiritual do Regional.

Fomos acolhidos no sábado participamos da Celebração de Pentecostes na Paroquia São Judas sede da fraternidade e logo após lanchamos e um local próximo e dali nos dirigimos  para a casa da família irmão David para dormimos. No domingo de manhã participamos da missa das 07:00 horas e logo após começamos a Visita com o tema Ver, Julgar e Agir, o Frei Alexandre começou fazendo a oração inicial e lendo um trecho Escritos de São Francisco do Capitulo das Esteiras aonde Francisco dizia que Ministro Geral da Ordem é o Espirito Santo, logo após começamos a fraternidade conduziu a oração do Espirito Santo e assim demos inicio a Visita.

Foi feita algumas dinâmicas como ao do Grupo Fechado que objetivo era mostra que a fraternidade tem que está sempre aberta a novas vocações e foi feita um leitura de texto aonde falava sobre a fraternidade:


Francisco quis ser pobre para ser frater­no com todos. E o foi não só com o mundo humano, o que já é tradição cristã, mas com o mundo sub-­humano tam­bém. É irmão dos pássaros, das águas, do sol, das feras; também as doenças, as angústias, a morte, enfim, a cruz são suas irmãs. Ele acolhe alegre e fraternalmente não só o lado róseo da vida como é normal, mas também o lado contraditório e angustiante, a noite es­cura dos sentidos e do espírito são cha­mados de irmãos.

Após a leitura deste texto fizemos um momento de reflexão e questionamentos. E logo foi feita a avaliação do secretariado, aonde foi apresentado grandes avanços e melhorias inclusive na formação e minis franciscanos prioridades para este triênio no nosso regional.
Depois de realizada a avaliação, iniciou-se a eleição do novo Secretariado Fraterno.
Foram eleitos para o periodo de um ano (2012-2013) os irmãos:

Mateus Garcia - Secretario Fraterno Local
Murillo Lopes - Sub. Secretário de Formação
Jennifer Souza - Sub. Infância, Micro e Minis Franciscanos
Paulo- Sub. Ação Evangelizadora e DHJUPIC
Felippe Pinheiro - Sub. Escrituração e Arquivo / Comunicação
Wendell Blois - Sub.  Finanças

Que o Espirito Santo conduza e ilumine os trabalhos do novo secretariado, objetivando o crescimento da fraternidade e a vivência do carisma jovem franciscano.

"Ao mundo cabe a nós salva-lo ou perdemos nos com ele"
Abraços Fraternos, 
PAZ E BEM!

NOVO SECRETARIADO REGIONAL TRIÊNIO 2012-2015


Ontem(02), o nosso irmão Douglas Nascimento -Secretario Fraterno Regional anunciou através do Facebook os nomes dos irmãos que fazem parte do Secretariado Fraterno Regional para o triênio de 2012/2015, os nomes são:

Douglas Nascimento - Secretario Fraterno

Daniela Sabinno - Sub.Distrito I e II - DHJUPIC

Mateus Garcia - Sub. Distrito III e IV - Ação Evangelizadora

Paula Brito - Sub. Formadora

Luciana G. Perini - Sub. Escrituração e Arquivo / Comunicação

Maria Aparecida - Sub. Finanças

Murillo Torres Lopes - Sub. Infância, Micro e Minis Franciscanos

Alexandre Pattuci Conv - Assistente Espiritual

Eric Limone Gonçalves - Animador Fraterno

Conselheiros Fiscais: Rafael Barbosa, Juliana Vieira e Jayro Neto

Estamos muito felizes e confiantes neste novo secretariado, agora é arregaçar as mangas e trabalhar que é o quer não falta!
Abraços Fraternos!

Douglas Nascimento
Secretario Fraterno Regional de São Paulo

Em preparação à Cúpula dos Povos, organizações sociais promovem Tenda contra Mercantilização da Vida

O Dia Internacional do Meio Ambiente (5/6) promete ser o ensaio-geral para a Cúpula dos Povos. Diversas mobilizações em defesa dos bens comuns e contra a mercantilização da natureza estão programadas para acontecer em diferentes partes do mundo. Em São Paulo, entidades realizam a Tenda contra a Mercantilização da Vida – Não à Economia Verde, pela justiça ambiental, por uma economia solidária e pela sociedade do bem-viver, das 10h às 16h, no Largo São Francisco, região central da cidade.

A atividade tem por objetivo promover, por meio de ações lúdicas e visuais, uma crítica à “Economia Verde”, proposta na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20. O documento oficial da ONU, no primeiro capítulo sobre economia verde, coloca que o principal aliado para a transição ao modelo sustentável é o setor privado, que está participando diretamente da elaboração do documento, inclusive no desenvolvimento das chamadas “metas de desenvolvimento sustentável”.

Diante disso, a tenda dará visibilidade e se posiciona contra a mercantilização da vida no planeta e as falsas soluções, presentes na aceleração do processo de privatização dos bens da natureza, pela desobrigação dos Estados nacionais na defesa da natureza em favor das grandes corporações, que vão se tornando as responsáveis pela suposta “proteção” ao meio ambiente por meio de sua precificação e pela desvalorização dos direitos humanos, desconsiderados na discussão da Rio+20.

A ato do dia 5 de junho quer dizer não ao capitalismo que se mascara de verde e que visa somente o lucro em detrimento dos direitos ecológicos e humanos.  A Tenda, assim como a Cúpula dos Povos, defende modelos que têm por princípio uma crítica frontal a mercantilização e financeirização da vida, pela defesa da ideia de bens comuns. Ou seja, água e ar, por exemplo, devem continuar sendo bens comuns, preservados, e não podem ser privatizados e mercantilizados. Estas são as alternativas concretas à Economia Verde que a tenda apresentará, pela exposição das lutas que existem por todo o mundo em defesa de uma Justiça Ambiental e Social.

Junto à tenda, serão promovidas intervenções artísticas (teatrais, com música e dança), panfletagem e oficinas de produção de cartazes com frases contra a mercantilização da vida como parte da Campanha Não à Economia Verde. Veja abaixo o convite do evento.

Para saber mais sobre a Campanha Não à Economia Verde acesse: http://nogreeneconomy.org/en/

Serviço
Tenda Contra a Mercantilização da Vida – rumo à Cúpula dos Povos
Quando: Dia 5 de junho de 2012
Onde: Largo São Francisco – Centro de São Paulo, SP.

Informações para a imprensa
Hugo Fanton  comunicacao@abong.org.br
Telefone: (11) 3237-2122
Fabiano Viana  comunicacao@sefras.org.br
Telefone: (11) 3291-4433/83368400

Abraços Fraternos, Paz e Bem!