quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Encontro de Área OFS/JUFRA da Região Sudeste

Foto Oficial
Entre os dias 15 e 17 de novembro de 2013, as fraternidades regionais da JUFRA e da OFS da região sudeste (SP, MG, RJ E ES), estiveram reunidos no Colégio Regina Coeli no bairro da Tijuca/RJ para o Encontro de Área que teve como tema "Formar-se bem para servir melhor"

No sábado, na parte manhã foi momento de cada Secretário ou Ministro avalia a caminhada do seu Regional até o presente momento. O nosso regional que está representado pelos nossos irmãos Douglas Nascimento (Secretário Frat. Regional), Eric Limone (Animador Fraterno) e Frei Alexandre Patucci- Conv (Assistente Espiritual) que apresentaram uma avaliação mostrando alguns pontos que são necessários melhora mais valorizando as coisas boas que já fizemos entre elas Campanha de Doação de Sangue, EncorJufra, Visitas e Capitulos Eletivos, Novos Contatos e tanto outros.

Os 58 irmãos e irmãs celebraram estes dias partilhando experiências de suas funções em seus Conselhos Regionais da OFS e Jufra e após as reflexões foram propostas experiências práticas, que em breve enviaremos para todos as fraternidades locais.

Participamos juntos da Eucaristia presididas por Frei José de Arimatéia OFM Conv, assistente nacional e Frei Francisco OFM, assistente da fraternidade regional de Minas Gerais.


Nos confraternizamos com o belíssimo coral do IBGE do Rio de Janeiro, regados a Mocotó e Sopa de Ervilha e claro muita alegria.

JUFRA Região Sudeste
Toda Paz e todo Bem!!!

Douglas Nascimento
Secretário Fraterno Regional de São Paulo



sábado, 9 de novembro de 2013

O mundo cabe a nós salvá-lo ou a perdemo-nos com ele (Manifesto da JUFRA do Brasil)


“Eu só peço a Deus Que a dor não me seja indiferente Que a morte não me encontre um dia Solitário sem ter feito o q'eu queria” (Beth Carvalho e Mercedes Sosa) 

Índios, amerabas, nativos, ameríndios! São muitas formas de denominar àquela população que vivia nas terras do Brasil antes da chegada e intervenção europeia. Essas populações eram muito mais diversas e ímpares do que imaginamos, com suas culturas e tradições próprias. Eles eram os tupiniquins, tupinambás, mundurucus, terenas, guaranis, kaiowas, etc. Mas por que “eram”? Porque essas nações/etnias indígenas foram, e até hoje são, massacradas pela nossa ideia megalomaníaca de civilização. E aqueles que sobreviveram fisicamente a esse processo, padecem por verem que pouco ou nada são em relação ao que sua nação já foi. O que são alguns quilômetros quadrados de uma reserva se comparada a toda extensão desse nosso Brasil, e que muito antes de nós já era trabalhada pelas mãos dos indígenas? Esses nossos irmãos não são como nós que nos encarceramos em cubículos chamados apartamentos, todos hermeticamente fechados com trancas e cadeados, totalmente cimentados e refrigerados artificialmente. E nem querem saber se o branco criou algo chamado cerca, e que essa invenção permite a uns chamar a terra de “sua” em detrimento de quem vivia ali anteriormente. O genocídio continua! E não só esses que são reportados periodicamente pelos meios de comunicação, sobre grileiros, posseiros e latifundiários que expulsam pela bala os nativos de “suas propriedades”. Há uma outra forma de destruição: o suicídio.

Sobretudo nos remanescentes Guarani-kaiowas se observa um crescente número de homens, e principalmente jovens, que cometem suicídio por não conseguirem se identificar ou estabelecer raízes conforme as tradições de sua nação originaria. Ou não tem o suficiente para manter sua subsistência de forma digna. E sobre dignidade não devemos contar com as bolsas ou programas sociais que se equivalem a meras migalhas. Essa é uma morte silenciosa! Silêncio esse que deve ser quebrado pela nossa denúncia, pois só assim as coisas caminham nesse país. Precisamos gritar que há irmãos que tiram a própria vida porque outros tantos lhe retiraram a terra onde residem os “espíritos” de seus antepassados, onde seus ancestrais plantaram e colheram o milho, onde celebraram a chegada de cada novo tempo, de cada nova estação. Em um país cheio de desmazelo e desconfiança, nossa voz tem ressoar a denúncia daqueles que foram oprimidos pelo tempo e pelo espaço. Que a dor deles não nos seja indiferente!

Jeniffer Aline Oliveira de Souza
Wendell Ferreira Blois

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