terça-feira, 4 de outubro de 2011

"O Deus glorioso convida Francisco de Assis, a ir morar lá no céu"

"3" (de outubro)


"'Ó Alma santissima, em cujo passamento
acorrem os cidadãos do Céu.
Os coros dos Anjos exultam,
e a gloriosa Trindade convida dizendo:
- Permanece conosco para sempre!"
(Salmo do trânsito de S. Francisco)


"No fim do homem - diz o Sábio - suas obras serão desnudadas. Neste santo vemos que isso se realizou por completo, e gloriosamente." (2Celano 214, 1-2)

03 de outubro de 1226.
Vésperas.
Nas proximidades de Assis.

Um homem, que vinte anos atrás havia dado à Igreja um exemplo radical de vida evangélica, de vida dedicada à causa de Cristo, agora estava quase que irreconhecivel em meio aos irmãos que o cercava.
O que estava acontecendo?

Um homem que a principio parecia como um moribundo, q uase que entregue à morte, apresenta aspecto sereno e alegre.
"- Mas o que é isso?", indagavam os frades.Tal aspecto do "quase morto" deixava os presentes intrigados.
E quem era esse?
Só poderia ser o tal Francisco! O assissiense que, a exemplo de Cristo, até na morte foi motivo de escândalo entre os que ali estavam.

Ora, como poderia estar triste o homem que, em vida, contemplara as maravilhas do Senhor; o homem que carregara as marcas e sentira o amor e a dor do Cristo crucificado; e que por vinte anos se deixou levar pela força do Espirito Santo?

Como ele mesmo descrevera anos antes, era chegado o momento do grande encontro com a Irmã morte, da qual nenhum homem vivente poderia escapar.
Deitado sobre uma pedra, sem ter com que se vestir (mantendo assim sua fidelidade à dama Pobreza), voltava à forma com que inciara sua caminhada: nú. Assim como o "menino deus" nascera sem qualquer luxo e morrera envolta a farrapos, Francisco procurou imitá-lo com perfeição.

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REFLEXÃO

"Peregrinando pelo corpo longe do Senhor, Francisco, o homem de Deus, procurava fazer seu espírito estar presente no céu. Já feito concidadão dos anjos, só estava separado deles pela parede do corpo."(2 Celano 94, 1)

A oração implica numa mudança total de nossos processos mentais, pois ao orar afastamo-nos de nós mesmos, de nossas preocupações, nossos interesses, nossa satisfação pessoal, e dirigimos para Deus tudo que consideramos nosso, com a firme confiança de que, pelo seu amor, tudo será renovado.
Era assim que Francisco orava!
E, como vai nossa oração hoje?

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Wendell Ferreira Blois
Subsecretário de formação
JUFRA FREI LEÃO - Franca/SP

Fonte: http://www.jufraleao.blogspot.com/

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