quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de março - Dia Internacional da Mulher

Homenagem às Mulheres da JUFRA do Brasil

Irmãs e Irmãs da JUFRA do Brasil,
Neste dia 08 de Março celebramos o Dia Internacional de Luta das Mulheres. É um dia histórico, dedicado e marcado por muitas mobilizações, celebrações e manifestações das mulheres trabalhadoras em todo o mundo!
Fazemos, então, a memória daquele primeiro 08 de março, em 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, fizeram uma grande greve e ocuparam a fábrica. As reivindicações eram melhores condições de trabalho, como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), igualdade de salários com os homens na mesma função (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência e as mulheres trabalhadoras foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
E de lá para cá, mulheres e homens em todo o mundo trouxeram esta data como um dia de luta, para celebrar o que já foi conquistado e pautar o que ainda há de ser feito.
Nesta oportunidade, gostaria de agradecer a Deus, que é Mãe, e homenagear algumas mulheres que contribuíram na gestação e no parto da JUFRA do Brasil, cuidando, zelando e orientando, são elas: Ivone Barszcz (PR), Maria de Lourdes (PR), Madalena Gomes (BA), Vera Copeletti (RS) e Lourdes Nunes (MA). Estas mulheres coordenaram a JUFRA do Brasil em seus primeiros dezenove anos, de 1971 a 1989. Sua luta não poderá ser esquecida.

Hoje também temos muitas mulheres que, à exemplo de Clara, Isabel e tantas outras, doam suas vidas pela JUFRA, acreditando no ideal francisclariano de vida. Assim, nossa homenagem às mulheres do Secretariado Nacional da JUFRA, Secretárias Fraternas Regionais e Subsecretárias Regionais de DHJUPIC, conforme o mapa:
1) Wigna (Animadora - Nacional);
2) Wanessa (DHJUPIC PB/RN);
3) Therllianes (DHJUPIC MA);
4) Mayara (Formação - Nacional);
5) Maricélia (Secretária MS/MT/RO);
6) Lucianita (Secretária PE/AL);
7) Giseli (DHJUPIC MG);
8) Gleice (Infância, Micro e Mini - Nacional);
9) Maristella (Secretária DF/GO/TO);
10) Nayla (Secretária SP);
11) Jamille (Área Sul - Nacional e Secretária RS);
12) Lorena (DHJUPIC PR);
13) Luciane (Secretária BA Norte);
14) Andressa (DHJUPIC RS);
Agradecemos também à todas as jovens mulheres que, mesmo anonimamente, cuidam, zelam, lideram, coordenam, assistem, animam e constroem a JUFRA nas Fraternidades Locais espalhadas por todo este Brasil. Também nossas mães, irmãs, filhas, amigas, namoradas, noivas, esposas, tias, avós...
"Quem poderá encontrar a mulher forte? Ela vale muito mais do que pérolas. Seu marido confia nela e não deixa de encontrar vantagens. Ela traz para ele a felicidade e não a desgraça, em todos os dias de sua vida. Ela adquire lã e linho, e suas mãos trabalham com prazer. Ela é como navio mercante, que importa de longe a provisão. Ela se levanta ainda quando é noite, para alimentar a família e dar ordens às empregadas. Ela examina um terreno e o compra, e com o ganho do seu trabalho planta uma vinha. Ela se prepara para o trabalho com disposição, e põe em ação a força dos seus braços. Ela sabe dar valor ao seu trabalho, e mesmo de noite sua lâmpada não se apaga. Ela estende a mão ao fuso e com os dedos sustenta a roca. Ela abre as mãos para o pobre e estende o braço para o indigente. Quando cai neve, ela não teme por seus familiares, porque todos eles têm roupa forrada. Ela tece mantas e se veste de linho e púrpura. Seu marido é respeitado no tribunal, quando se assenta entre os juízes do povo. Ela fabrica tecidos para vender, e fornece cinturões para os comerciantes. Ela se veste de força e dignidade, e sorri para o futuro. Ela abre a boca com sabedoria, e sua língua ensina com bondade. Ela supervisiona o andamento da casa, e seu alimento é fruto do seu trabalho. Seus filhos se levantam para cumprimentá-la, e seu marido a elogia: «Muitas mulheres são fortes, mas você superou a todas elas!» A graça é enganadora e a beleza é passageira, mas a mulher que teme a Javé merece louvor. Cantem o sucesso do trabalho dela, e que suas obras a louvem na praça da cidade." (Provérbios 31, 10-31)

Muito obrigado por vocês existirem!

Que o Deus da Vida, Mãe de Bondade, que viu em Maria a mulher "jovem, forte e corajosa", abençõe e ilumine a todas vocês, mulheres da JUFRA.

Grande abraço,

Emanuelson Matias de Lima (Elson)
Sub Nac DHJUPIC da JUFRA do Brasil

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Um bom documentário que pode ser trabalhado nas Fraternidades Locais, abordando a questão feminina e o trabalho. O documentário "Mulheres Invisíveis" é uma produção da SOF (Sempreviva Organização Feminista), com o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres--SPM)



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