Reunindo jovens de vários estados do Brasil, a JUFRA e a PJ promoveram uma Roda de Diálogo na manhã do dia 19/06, durante a Cúpula dos Povos, debatendo diversos temas relacionados ao processo da 5ª Semana Social Brasileira, entre eles: Juventude, Ecologia, Participação Popular, Estado e Não à Economia Verde.
A 5ª Semana Social Brasileira (2011-2013), promovida pela CNBB, tem como tema “A participação da sociedade no processo de democratização do Estado – Estado para quê e para quem?”, e está ocorrendo de forma simultânea por todo Brasil – em paróquias, pastorais, organismos, e em movimentos sociais da sociedade civil organizada.
A Roda de Diálogo foi coordenada por Alessandra Miranda, integrante da Cáritas Brasileira, e foi iniciada com todos os presentes escrevendo espontaneamente em cartazes “o Estado que temos” e “o Estado que queremos”. Em seguida, Pe. Ari Antônio, assessor da Comissão da CNBB para o Serviço da Justiça, da Paz e da Caridade, explicou o processo da 5ª SSB e motivou a JUFRA e a PJ a se envolverem ainda mais com as discussões propostas. Logo após, Francisco Vladimir, assessor de comunicação da 5ª SSB, repassou as informações sobre a divulgação e articulação da SSB, com enfoque para o site: http://www.semanasocialbrasileira.org.br/ e-mail: ssbcomunicacao@cnbb.org.br e face: http://www.facebook.com/pages/Semana-Social-Brasileira/291476260908470%20
Para fomentar o debate, foram apresentados três depoimentos provocativos, relacionados à questão da democratização do Estado: Paulinha Grassi (RS), membro do Conselho Nacional de Juventude-CONJUVE pela PJ, sobre a participação da juventude no controle social das políticas públicas; Thiesco Crisóstomo (PA), secretário nacional da PJ, sobre política, governo e a violência e extermínio de jovens; Elson Matias (PB), integrante do Secretariado Nacional da JUFRA, sobre a Rio+20 e a Economia Verde.
Seguiram-se com o debate sobre as realidades locais relacionados com os processos de injustiça ambiental e as lutas pela justiça ambiental, sobretudo com a Juventude, os povos indígenas e atingidos pelos grandes projetos.
A atividade foi concluída afirmando aquilo que foi cantado e dançado no toré indígena do povo Xucuru do Ororubá (Pesqueira-PE): “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro!”
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