Umas das experiências mais interessantes realizadas durante a Cúpula dos Povos foi a presença e participação da JUFRA e PJ no Acampamento das Juventudes que agregou uma diversidade enorme de movimentos e organizações de juventudes de vários países.
Na abertura do acampamento, dia 15 de junho, as 150 organizações presentes no Território das Juventudes na Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental deliberaram coletivamente todos os aspectos políticos e estruturais do acampamento, instalado no campus da URFJ da Praia Vermelha, na Urca.
As decisões relacionadas à convivência e dinâmica do acampamento e do espaço, assim como os posicionamentos referentes a questões políticas, foram encaminhadas durante as rodas de cooperação realizadas todas as noites pelos acampados. Já as tarefas foram operacionalizadas por brigadas de autogestão: de território; de saneamento; de cultura, mística e formação política; de comunicação; e de saúde.
Esta forma de organização trabalhou com os problemas do território, como os atrasos dos ônibus que transportavam as caravanas faltam de espaço, água para o banho e de banheiros suficientes. Além destas questões, outras limitações impostas pela prefeitura do campus da Universidade que prejudicam a qualidade de vida durante a permanência no Rio de Janeiro, além da efetiva participação e articulação das juventudes.
Corresponsabilização
Até a abertura do Território estes aspectos estavam por conta das cerca de 40 organizações que formaram o Enlace das Juventudes, que formou uma articulação de coletivos, redes e organizações de juventudes brasileiras e internacionais. Teve caráter político e operacional e foi criada com o objetivo de negociar e viabilizar o território das juventudes junto ao Grupo de Articulação da Cúpula dos Povos.
O Enlace conduziu o processo de formulação das contribuições das juventudes na Cúpula, mas o Território das Juventudes foi um espaço politicamente livre e autogestionado. E todas as organizações integrantes do Enlace e recebidas no Território das Juventudes são autônomas e responsáveis pelos seus atos e posicionamentos não debatidos e coletivamente decididos nas rodas de cooperação.
O espaço abrigou cerca de 2500 jovens, presentes no Rio de Janeiro com o intuito principal de manifestar suas posições antagônicas ao processo oficial da Conferência de Desenvolvimento da ONU.
Com informações de: http://www.enlacedasjuventudes.wordpress.com/
Fonte: http://www.dhjupic.blogspot.com.br/
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