Um dos
questionamentos mais fortes que se fará presente durante a Cúpula dos Povos na
Rio+20 é a questão da“economia verde“.
Na opinião das organizações que compõem A Cúpula, a economia verde mascara a
real ação dos países que mais contribuem para a poluição ambiental no mundo.
Além de todos os problemas
ambientais e também sociais gerados pela exploração indiscriminada do meio
ambiente, há também o fato de que, independentemente do que esses países façam
para tentar minimizar os problemas, nada será suficiente para solucioná-los
inteiramente.
E aí,
quem paga a conta?
Os prejuízos recaem sobre os países que poluem menos – bem como sobre os povos sem voz –, como é o caso dos indígenas, dos pequenos agricultores etc., que muitas vezes são obrigados a assistir à apropriação de seus territórios pelos mais influentes.
Os prejuízos recaem sobre os países que poluem menos – bem como sobre os povos sem voz –, como é o caso dos indígenas, dos pequenos agricultores etc., que muitas vezes são obrigados a assistir à apropriação de seus territórios pelos mais influentes.
Esses e outros são
questionamentos que o organizador da Conferência Mundial dos Povos Sobre
Mudanças Climáticas,Pablo
Sólon, pretende discutir ao longo do evento. Para ele, não há
como esperar mais 20 anos para que as atitudes necessárias sejam tomadas.
Também há a expectativa de que países emergentes como Brasil, Índia e África do
Sul se conscientizem desde cedo sobre a importância de se desenvolver de modo
sustentável e responsável.
Assista
à entrevista com Pablo Sólon em vídeo produzido pela Via Campesina para a TV
Cúpula
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